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Júlia é uma Instalação efêmera. A construo leve e febril, febris eu e ela. Se você tocar verá que é macia, iluminada. Ela escorre delicada... Evapora? Lembra algo que derrete na boca das crianças. É irmã de um lugar que a gente sonha e pouco alcança. Olhando assim, parece fresca, mas aquece. (biAh weRTher)

Montagem da Instalação. Foto por biAh weRTher.

Essa Instalação ocorreu pela primeira vez em caráter experimental dentro da Semana de Intervenção Cultural,  no dia 22 de Janeiro, às 20:00 no Pinacoteca (Rua da República, 409, Cidade Baixa).

 

 

Tarde quente.
Certa quinta
de qualquer janeiro de 2015,

março de 2016

 

Há nuvens macias
neste ano de 1971, 2050, 1780, 2009...
Hoje é cedo, é início e é fim.
É morte e saudade.
Não tenho idade.

 

Crisálida, espreguiço,
escorro, evaporo, derreto,
tateando um caminho que invento.

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